sábado, 23 de junho de 2012

Resenha: Devil May Cry (anime)


Devil May Cry é originalmente um jogo da Capcom. O anime é uma adaptação que cria um link entre o primeiro jogo e o quarto. Mas não vou me ater ao jogo porque nunca joguei, então, vamos focar no anime. Foi produzido pela Madhouse - famosa por criações como Death Note -, exibido originalmente em 2007 e dirigido por Shin Itagaki. São 12 episódios e há rumores - antigos - de que existe possibilidade de que ainda sejam lançadas mais duas temporadas.

Dante é um caçador de demônios, filho de um demônio com uma humana, que "adota" uma órfã chamada Patty Lowell depois de protegê-la em um serviço, logo no primeiro episódio. Aparentemente nunca se ouviu falar de Conselho Tutelar, mas eu ignorei essa parte.
Além de Patty, outros personagens recorrentes são Trish - ex sócia de Dante -, Lady - que aparece de vez em quando sugerindo algum trabalho para Dante e cobrando uma certa dívida exorbitante que ele tem com ela - e Morisson - ao que parece, empresário de Dante. E nisso se resume a sinopse.


Minha impressão: Eu tenho uma expressão para definir meu sentimento por esse anime: disfunção erétil. Em outras palavras, broxei. Outra palavra pode também ser usada: decepção. Talvez a culpa tenha sido toda minha por criar essa superexpectativa diante do primeiro episódio, que é realmente empolgante. Demônios com aparências bizarras, porém criativas, sequências de batalha bem construídas e um protagonista charmoso e misterioso.

O problema é que isso se repete por todos os onze episódios que vêm a seguir. Pouquíssimo se explora da história dos personagens, que parecem ter tanto a oferecer. E assim como na vida, o que inicialmente é misterioso corre o risco de se mostrar simplesmente desinteressante e até mesmo entediante. Personagens que não se sabe se são humanos, demônios ou professores de mecatrônica. De onde vêm, para onde vão? Até entendo que um ou outro personagem não tenha sua história tão desenvolvida, mas acontecer com todos também é "pacabá cos piqui de Goiás". E outra: o meio demônio parece destruir mesmo os demônios mais poderosos com apenas um peteleco.


Eu mesma confesso que só assisti até o final porque foram apenas doze episódios, e se realmente for lançada mais alguma temporada, vou assistir na esperança de ver o que não vi até agora, mas com muito medo de me decepcionar de novo.

Resumindo, fiquei chateada. Porque o desenho parte de uma premissa muito interessante, e embora eu não conheça o jogo, me parece que é muito bom. Talvez para os jogadores, o anime tenha sido legal como um complemento. Mas para quem chega sem conhecer a história, é de fato frustrante. Uma pena.






PS: A musiquinha de encerramento também é ultra pedante.

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